terça-feira, 3 de novembro de 2009

JERSEY BRASILEIRO: OS PRIMEIROS JURADOS OFICIALIZADOS

foto: o grande jurado Anardino Costa, não zootecnista, em Pelotas 1990.


Antes de a ACGJB organizar seu quadro de jurados, apenas o Rio Grande do Sul possuia um corpo de jurados formalmente constituído, salientando que predominavam jurados formados na área de zootecnia (agrônomos e veterinários), mas com vários "experts"em julgamento, notáveis criadores, suas decisões, de modo geral, muito boas.

Conforme dados na ACGJRGS, foram três as relações oficiais, a saber:


I CORPO DE JURADOS DA RAÇA JERSEY, 03 de dezembro de 1962, gestão Arno Brauner:

dr.Heraclides Santa Helena, eng.agr.
dr. Antônio Corrêa Gomes, criador
D.Joaquina de Assis Brasil, criadora
dr.Antônio Carlos Pinheiro Machado, eng.agr.
dr.Flávio Abrantes, eng.agr.
dr.Osciro Bender, eng.agr.
sr.Mário Mendes de Mattos, criador
dr. Thomaz Dalton, criador
dr.Luis Carlos Pinheiro Machado, eng.agr.
dr.João Alves Osório, criador
dr.Carlos Alberto Vianna, eng.agr.


II QUADRO DE JURADOS DA RAÇA JERSEY NO RS, dezembro de 1984, gestão José Moura de Souza: a relação originalmente oficializada foi rasurada, ficando muitos nomes ilegíveis, na gestão de Paulo de Tarso Quintana, mas com a seguinte composição parcial:

Antonio Carlos Pinheiro Machado, eng.agr.
Antônio Corrêa Gomes, criador
Antônio Souza S.e Soares, med.vetº
Arthur Cademartori, medº vetº
Carlos E.Q.da Rosa, medº vetº
Carlos G.Rheingantz, engº agrº
Elton Adão Butierres, med.vet.
Euzébio Pereira Neto, medº vetº
Fernando Carúccio, criador
Fernando Müller, criador
Flávio Abrantes, eng.agr.
Gerzy E.Maraschin, engº agrº
Gil Greque Dias, criador
Idália T.Mascarenhas, criadora
João Alves Osório, criador
João Manoel S.Vieira, medº vetº
João Salvador Jardim, engº agrº
Jorge Roberto C.Burck, criador
José Flávio V.de Vieira, medº vetº
José Ronald Bertagnolli, eng.agr.
Laudo Nunes e Nunes, eng.agr.
Luiz Carlos de A.Boehl Fº, criador
Manoel Acilo A.de Azambuja, criador
Mário Mendes de Mattos, criador
Mário R.Larangeira, criador
Mauro Eichller, engº agrº
Ney Maahs Ferreira, criador
Nilo Chagas de Azambuja, criador
Osciro Bender, eng.agr.


III QUADRO DE JURADOS DA RAÇA JERSEY NO RS, 27 de marco de 1987, gestão Carlos Alberto T.Petiz:
Antônio Souza S.e Soares, vetº
Apes R.Falcão Perera, engº agrº
Arthur Cademartori, medº vetº
Carlos A.Teixeira Petiz, engº agrº
Carlos E.Q.da Rosa, medº vetº
Carlos G.Rheingantz, engº agrº
Clariton Tavares Dias, medº vetº
Clayrton E.Marques, medº vetº
Euzébio Pereira Neto, medº vetº
Fernando Carúccio, criador
Fernando Müller, criador
Flávio Oedman, medº vetº
Gerzy E.Maraschin, engº agrº
Gil Greque Dias, criador
Idália T.Mascarenhas, criadora
João Manoel S.Vieira, medº vetº
João Salvador Jardim, engº agrº
Jorge Roberto C.Burck, criador
José Flávio V.de Vieira, medº vetº
Luiz Carlos de A.Boehl Fº, criador
Manoel Acilo A.de Azambuja, criador
Mário R.Larangeira, criador
Mário S.Pizzarro Schuster, med.vet.
Mauro Eichller, engº agrº
Ney Maahs Ferreira, criador
Nilo Chagas de Azambuja, criador
José Ronald Bertagnolli, engº agrº


Custa-me acreditar que o Ministério da Agricultura proiba o julgamento em exposições por jurados experientes de comprovado conhecimento, embora sem curso superior na área de zootecnia. Convenhamos: o julgamento de classificação é apenas uma comparação entre os animais em pista concorrentes em cada categoria e campeonato, sem qualquer influência técnica de seus resultados nos testes de progênie. Muitos dos jurados canadenses, americanos e ingleses que aqui atuam, e atuaram, em importantes exposições nacionais não possuem tal formação, sendo apenas práticos, chegando a ministrar cursos oficiais em e para nosso país.

Já no caso dos técnicos de registro, e dos pontoadores, que executam uma avaliação do fenótipo de cada animal em relação ao padrão racial em vigor, e cujo registro será indispensável para os testes de progênie, aí sim a qualificação e formação profissional a nível superior é nescessária. No Brasil, por exemplo, a ACGJB oficializou três pontuadores, numa única vez, dentre diversos participantes. Seria importante revisar se todos, de fato, preencheram os requisitos e obtiveram a aprovação de seus "professores": há dúvidas. E deixar de lado a desqualificação de muitos de nossos bons jurados brasileiros, pela tentativa de, egoìsticamente, reduzir o quadro de competência da ACGJB.

Nenhum comentário:

Postar um comentário