COLÉGIO
DE JURADOS
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Joaquim Francisco de Assis Brasil explicando sobre a avaliação de touro Jersey adquirido da Ilha pela Secretaria da Agricultura do RS |
Amparado
no art.22 do Cap.III das Normas para Organização e Funcionamento das Exposições
e Feiras Agropecuárias, Leilões de Animais e dos Colégios de Jurado das
Associações encarregadas dos Serviços de Registro Genealógico, anexo à Port.108
de 17/03/1993 do Ministério da Agricultura, a ACGJB normatizou e disciplinou o
funcionamento do COLÉGIO BRASILEIRO DE JURADOS DE PISTA DA RAÇA JERSEY- CBJPRJ
através da Resolução de 14/12/1995 de sua Diretoria.
Instalado
e funcionando na sede social da ACGJB, subordinada a seu Conselho Deliberativo
Técnico – CDT e supervisionado pela Superintendência do SRG, é administrado por
um Presidente e seu Suplente, ambos pertencentes ao CBJPRJ, indicados pelo
Superintendente do SRG e nomeados pelo Presidente da ACGJB e mandato
coincidente com esse último.
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Visual do prédio da sede da ACGJB, no Parque da Água Branca/SP - o jurado Roberto Nardi na sacada. |
O atual
Regimento do CBJPRJ foi oficializado em 2015 pelo Ministério da Agricultura, em
substituição àquele elaborado em 1995, de forma sintética obedecendo às normas
desse ministério.
Os
jurados exercem função importantíssima dentro do melhoramento de uma raça ou
espécie, em seus julgamentos ordenando os concorrentes de cada categoria
comparativamente à sua “beleza funcional”, e orientando a seus criadores e assistentes
baseados no padrão racial respectivo. Empregam muito de seu tempo pessoal
estudando e pesquisando para o bem da irreversível evolução zootécnica.
Nas
exposições pelo Brasil afora, alem dos membros do Quadro de Jurados da Raça
Jersey, é comum a atuação de juízes de outras nacionalidades, permitindo aos
criadores que não acompanham os importantes eventos no exterior a discussão
sobre alguns aspectos na apresentação e morfologia a nível internacional.
Desde a
fundação da ACGJRS, em 1948, alguns gaúchos julgaram a raça Jersey no exterior:
no Reino Unido, nos EUA, no Canadá, na Nova Zelândia, na Argentina e no
Uruguai, devendo ser citados D.Joaquina Francisca “Quinquinha” de Assis Brasil,
zoot.Flávio Abrantes, med.vet.Elton Adão Butierres, eng.agr.Antônio Carlos
Pinheiro Machado, eng.agr. José Ronald Bertagnolli e eng.agr. Carlos Alberto
Teixeira Petiz.
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D.Quinquinha, a primeira jurada de Jersey no Brasil |
No Rio
Grande do Sul, a partir de 1962 já havia, oficialmente, o Quadro de Jurados da
Raça Jersey, um dos primeiros dentre todas as raças e espécies organizadas no
Brasil, anterior à sua normatização ocorrida em 1965 pelo Ministério da
Agricultura - Lei nº 4716/65, em seu art.1º tratando sobre os Colégios de
Jurados.
Antes da
ACGJB organizar seu Corpo de Jurados em 1995/96, os gaúchos haviam oficializado
mais dois Quadros de Jurados, formalmente divulgados e constituídos
predominantemente por técnicos de nível superior na área de zootecnia
(agrônomos, zootecnistas e veterinários), conforme determinava a lei de 1965 acima citada, e por alguns
“notáveis da raça”, sem formação acadêmica na área mas sabidamente grandes
conhecedores da arte de julgar Jersey.
II QUADRO DE JURADOS DA RAÇA JERSEY NO RS
dezembro de 1984, gestão José Moura de Souza/ACGJTS
eng.agr.Antonio Carlos Pinheiro Machado; Sr.Antônio
Corrêa Gomes; med.vet.Antônio Souza S.e Soares; med.vet.Arthur Cademartori;
med. vet.Carlos E.Q.da Rosa; eng.agr. Carlos G.Rheingantz, med.vet.Elton Adão
Butierres; med.vet.Euzébio Pereira Neto; Sr.Fernando Carúccio; Sr.Fernando
Müller; eng.agr.Flávio Abrantes; eng.agr.Gerzy E.Maraschin; Sr.Gil Greque Dias;
Sra.Idália T.Mascarenhas; Sr.João Alves Osório; med.vet.João Manoel S.Vieira;
eng.agr.João Salvador Jardim; Sr.Jorge Roberto C.Burck; med.vet.José Flávio
V.de Vieira; eng.agr.José Ronald Bertagnolli; eng.agr.Laudo Nunes e Nunes;
Sr.Luiz Carlos de A.Boehl Fº; Sr.Manoel Acilo A.de Azambuja; Sr.Mário Mendes de
Mattos; Sr.Mário R.Larangeira; eng.agr.Mauro Eichller; Dr.Ney Maahs Ferreira;
Dr.Nilo Chagas de Azambuja; e eng.agr.Osciro Bender.
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Dr.Elton Adão Butierres, um de nossos grandes jurados, durante seu julgamento no Royal Show/Inglaterra |
III QUADRO DE JURADOS DA RAÇA JERSEY NO RS
27 de marco de 1987, gestão Carlos Alberto T.Petiz
Antônio Souza S.e Soares, medº vetº; Apes R.Falcão
Perera, engº agrº; Arthur Cademartori, medº vetº; Carlos A.Teixeira Petiz, engº
agrº; Carlos E.Q.da Rosa, medº vetº; Carlos G.Rheingantz, engº agrº; Clariton
Tavares Dias, medº vetº; Clayrton E.Marques, medº vetº; Euzébio Pereira Neto,
medº vetº Fernando Carúccio, criador; Fernando Müller, criador; Flávio Oedman,
medº vetº; Gerzy E.Maraschin, engº agrº; Gil Greque Dias, criador; Idália
T.Mascarenhas, criadora; João Manoel S.Vieira, medº vetº; João Salvador Jardim,
engº agrº; Jorge Roberto C.Burck, criador; José Ronald Bertagnolli, engº agrº;
José Flávio V.de Vieira, medº vetº; Luiz Carlos de A.Boehl Fº, criador; Manoel
Acilo A.de Azambuja, criador; Mário R.Larangeira, criador; Mário S.Pizzarro
Schuster, med.vet.; Mauro R.Eichller, engº agrº; Ney Maahs Ferreira, criador; e
Nilo Chagas de Azambuja, criador.
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Dr.Ney Maahs Ferreira, um dos maiores conhecedores da raça Jersey em todos os tempos - médico por formação |
Em 1987 foram realizados dois cursos, oficializados e apoiados
pela ACGJB, para a formação de jurados: o primeiro durante a Exposição Nacional
(Água Funda/SP, ACGJB sob a presidência de Aldo A.R. Raya).
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I Curso para Jurados da Raça Jersey, 1987 na Água Funda/SP |
O segundo durante a Exposição-Feira de Pelotas/RS (ACGJRS sob a presidência de Carlos Alberto T.Petiz). Ambos os cursos contaram com a participação de diversos técnicos de nível superior e médio da ciências agrárias, e de outros tantos criadores de notável conhecimento da raça Jersey.
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II Curso para Jurados da Raça Jersey, 1987 em Pelotas/RS |
Acompanhe, na próxima postagem, a evolução de nosso Corpo e Colégio de Jurados.
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