Depois de visitar a Estância Ibirapuitan com o superintendente de registro e jurado da ACGJRGS, Clariton Dias, no Alegrete, com o técnico e também jurado da raça Jersey, Roberto Nardi cheguei às terras onde nasce o rio Piratini.
Maurício Portinho, advogado por formação, agropecuarista por vocação, recebeu-nos com aquela simplicidade de quem sabe, no dia 8 de novembro, logo após o término do julgamento da organizada e bonita exposição de Ijuí. Um bom whisky com queijo no palito, seguido de pernil de texel assado demoradamente no forno acompanhado de batatas assadas enroladas em papel alumínio, uma boa salada de alface e tomate com especial molho, obrigaram-nos a tomar uma bem gelada Freixenet.
Maurício Portinho, advogado por formação, agropecuarista por vocação, recebeu-nos com aquela simplicidade de quem sabe, no dia 8 de novembro, logo após o término do julgamento da organizada e bonita exposição de Ijuí. Um bom whisky com queijo no palito, seguido de pernil de texel assado demoradamente no forno acompanhado de batatas assadas enroladas em papel alumínio, uma boa salada de alface e tomate com especial molho, obrigaram-nos a tomar uma bem gelada Freixenet.
Dos EUA, aos 23 anos, transferiu seus estudos para a PUC - Rio de Janeiro, sempre que possível vindo para a fazenda gaúcha apesar de seu pai, militar e intelectual, não querê-lo na atividade rural. Seu tio, no entanto, propiciava-lhe condições para aprender e curtir as atividades típicas do campo, e o jovem Maurício abandonou a engenharia.
De 1974 até 1985 foi sojicultor, equipando-se e adquirindo os insumos com financiamentos bancários a juros subsidiados, desistindo depois de 11 anos face aos baixos preços da oleaginosa.
Arrendando as lavouras, de 1985 a 1997 criou gado de corte, chegando a 900 vacas da raça Devon provenientes de herança de seu tio, e ovinos Ideal cruzados com a raça Texel.
Em 1993 passou no vestibular para Direito, em Friburgo-RJ, diplomado em 1997. Nessa época comercializava a carne de seus cordeiros, e dos fornecidos por Davi Martins (Livramento), que eram abatidos na Serrana (Tupanciretã) e na Cotrijui (D.Pedrito). Os cortes, acondicionados em caixas de papelão, eram congelados (paleta/pernil/carré/costela), chegando ao rio armazenados em frigoríficos. Seus clientes eram a Varig, a churrascaria T.Bonne Grill & outras, e o Carrefour, negócio lucrativo até os planos da ministra Zélia permitirem a entrada de carne ovina uruguaia, com preços muito baixos, obrigando-o a estocar com alto custo de armazenagem.
Sua índole campeira novamente prevaleceu, em 2010 investindo na produção leiteira com a raça Jersey pois, em Friburgo, visitando as queijarias dos suíços acabou por aprender a fazer queijos e gostar da atividade.
Nesta propriedade de Maurício nascem nosso conhecido e imponente Rio Piratini, e a futurosa cabanha de Jersey com afixo Piratiny.
Sou fã de vacas gersey
ResponderExcluir